terça-feira, 24 de agosto de 2010

CRIANÇAS E VÍDEO GAME – O QUE DIZER SOBRE ESTA COMBINAÇÃO?


Bem, queridos, é fato de acordo comum que as tecnologias hoje, ganham em disparada a atenção das crianças, em relação as brincadeiras e diversões de rua. Isto não podemos negar de forma alguma. Também não podemos negar que os jogos de vídeo game, são em um certo ponto, benéficos para o desenvolvimento cognitivo de nossas crianças. Principalmente, se considerarmos o desenvolvimento de funções importantes do cérebro para a vida tanto intelectual quanto prática, como o raciocínio lógico, a estratégia, a tomada decisão, a atenção, a memória, por exemplo.
A questão principal, em meu ponto de vista, não é jogar ou não vídeo game, mas qual é a relação das crianças com este instrumento, e como os pais administram esta relação.
Vejam só, se o vídeo game pode ser benéfico para o desenvolvimento cognitivo e as crianças adoram, porque não utilizá-lo de forma saudável?
E a forma saudável, seria a de ficar atento a que jogos as crianças estão jogando, (por exemplo, alguns jogos, principalmente os de luta ou guerras, podem aumentar significativamente a ansiedade nas crianças, e também alimentar sentimentos de agressividade), e estabelecer regras claras quanto à utilização do video game. Regras que se adeqüem a vida familiar. Por exemplo, podem se estabelecer um horário diário, ou de final de semana para que as crianças possam jogar. Porque o que é prejudicial é que as crianças fiquem o tempo todo que tem livre, jogando vídeo game, e deixem de se relacionar e brincar verdadeiramente com os amigos, e realizar outras atividades que são importantes, como as tarefas e trabalhos de escola. Ou ainda realizá-las de forma deficiente por querer terminar para jogar.
Portanto, o importante é que possamos utilizar da melhor forma possível este que pode ser um aliado na educação e desenvolvimento das crianças.
Então, para recaptular, as dicas mais importantes são:
• Ficar atento aos tipos de jogos que os filhos podem estar utilizando;
• Administrar os dias e tempo de jogo para não atrapalhar as tarefas escolares;
• Não descuidar do quanto os jogos eletrônicos podem estar privando seu filho de outras vivências e relacionamentos importantes.
Seguindo estas instruções quem sabe você possa ficar mais tranqüilo com relação a este assunto e até se divertir com seu filho, fazendo deste um momento que pode ser muito prazeiroso e importante para o relacionamento familiar!!
QUANDO LEVAR MEU FILHO À UM PSICÓLOGO?


Hoje, gostaria de falar com vocês, sobre esta, que é uma dúvida freqüente:
Em que momento devo começar a pensar na possibilidade de levar meu filho para uma avaliação psicológica, e quem sabe um tratamento?
Pensando em elucidar a esta questão, aqui vão algumas perguntas as quais devemos encontrar nossas próprias respostas, mediante reflexão.

A primeira e mais importante delas é: o meu filho está tendo algum comportamento que esteja prejudicando sua qualidade de vida ou interferindo no seu cotidiano? Ou seja, algum comportamento que ele tenha, está prejudicando significativamente seu relacionamento em casa, com os amigos; seu desempenho na escola ou ainda sua saúde de forma geral?
Se a resposta para esta pergunta for sim.
Temos algumas outras questões sobre as quais seria importante pensar:

- Há quanto tempo persiste o comportamento ?
- Foram feitas tentativas de ajudar a criança a superar esta situação ?
- A criança respondeu bem, mas depois voltou ao comportamento, ou a tentativa não teve sucesso?
- Existe apenas um problema, ou o problema visível (apresentado) faz parte de um número maior de problemas, alguns dos quais talvez não sejam imediatamente óbvios ?
- Talvez não seja um problema com ele, de fato, mas não estou conseguindo lidar com esta situação, neste momento?

Diante destas perguntas, e a reflexão sincera com relação as respostas, temos um bom ponto de partida, e podemos chegar a uma conclusão sobre a importância do olhar de um profissional especializado neste momento.

A seguir, colocarei algumas situações que podem nos indicar a necessidade de uma avaliação:
As crianças em geral mostram sua angústia direta e claramente através de seu comportamento (por ex. sentir medo frequentemente, fobia, ficar zangada, bater, chorar, ficar agitada e/ou apresentar falta de atenção constante, comportamentos ritualísticos – ex: lavar as mãos muitas vezes,... queixar-se de dores de cabeça, estômago, falta de ar sem motivos aparentes ou orgânicos previamente avaliados por um médico, compulsão ou ainda apresentar outros comportamentos marcantes e inadequados). Às vezes, no entanto, elas se comunicam de maneiras mais sutis. Por exemplo, as crianças podem ficar muito quietas ou retraídas (um comportamento aparentemente não problemático), podem ficar relutantes em brincar com outras crianças ou mostrar menos imaginação quando estão brincando.
Esses são alguns sintomas ou sinais que podem indicar que seu filho precisa de ajuda.
Num primeiro momento o profissional que o atender fará entrevistas com a família, após o que se iniciará o período de avaliação da crianças, que deverá ter duração de algumas sessões.
Então, o psicoterapeuta lhe dirá qual é a sua opinião. Se ele julgar que existe um problema, pode recomendar que seu filho entre em tratamento.
O tratamento psicoterápico é bastante variável quanto aos procedimentos à serem utilizados e a sua duração. Estes aspectos dependerão do tipo de questões que seu filho apresenta, bem como da aderência não só da criança, mas também da família ao tratamento. E este é um ponto muito importante a ser abordado: quando uma criança entra em processo de psicoterapia, o acompanhamento, a participação e a aderência da família são fundamentais para que se obtenha o melhor resultado. E o melhor resultado, por assim dizer, sempre será O BEM ESTAR DO SEU FILHO E DA SUA FAMÍLIA.

Prolongar fatores estressantes e comportamentos inadequados do ponto de vista do bem estar podem causar sérios prejuízos à vida futura de seu filho.
A prevenção e o tratamento psicoterápico na infância e na adolescência oferecem maior possibilidade ao seu filho de não cristalizar comportamentos que poderão ser nocivos à sua vida, de modo a embotar consideravelmente a possibilidade de aproveitamento das oportunidades que a vida pode lhe oferecer tanto do ponto de vista dos relacionamentos quanto da vida profissional e todos os demais aspectos que a envolvem.

Assim, percebendo a necessidade, procure serviço especializado.